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Imagem mostra médicos discutindo as metas internacionais de segurança do paciente

As 6 metas internacionais de segurança do paciente

Prestar um bom serviço é vital na área médica e, portanto, o fator número 1 que garante a fidelização de pacientes, bem como a obtenção de recomendações. Por isso, é imprescindível que a sua clínica tenha protocolos que busquem um padrão mínimo de qualidade que esteja acima dos seus concorrentes. Quem pode ajudar nisso são as 6 metas internacionais de segurança do paciente.

Elaboradas pela Joint Commission International (JCI), uma entidade sem fins lucrativos que faz acreditação de unidades de saúde nos EUA, essas metas têm como objetivo garantir uma melhor prática de atendimento médico em todos os lugares. Elas são o padrão global de boa qualidade em segurança dos pacientes, reduzindo riscos e aumentando a qualidade do serviço prestado.

Quer saber quais são as 6 metas internacionais de segurança do paciente e como colocá-las em prática? Então, siga a leitura do artigo abaixo!

6 metas internacionais de segurança do paciente

 

1. Identificação correta

A primeira meta de segurança é um requisito básico que sua clínica provavelmente já faz, mas poderia executar mais eficiência: identificar corretamente os pacientes. Nós tratamos esse elemento como algo iniciante, mas é, na verdade, uma informação de vital importância: se sabemos quem é o paciente, não confundimos e nem administramos remédios errados, por exemplo.

A identificação correta do paciente, que deve conter nome e data de nascimento, no mínimo, deve estar definida e confirmada (com o uso de documentos oficiais) e presente em locais de fácil acesso para os profissionais da sua clínica. Por exemplo, quando a atendente pegar os dados com o paciente no balcão, eles devem ser enviados para o médico que fará o atendimento via um sistema interno. Quando o paciente chegar na sala do médico, o profissional já deve tratá-lo pelo nome. O mesmo vale na hora de passar uma receita digital ou lidar com o prontuário eletrônico.

É preciso reforçar, também, que esses dados de identificação devem ser protegidos pela clínica, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados. A privacidade do paciente depende disso.

2. Comunicação efetiva

A segunda meta de segurança do paciente é a comunicação eficaz proporcionada pela clínica via um atendimento humanizado e eficiente. Na prática, devemos entender que o paciente não tem formação médica para saber o que há de errado com ele. Portanto, é dever do profissional saber como fazer perguntas que poderão extrair as informações que farão o diagnóstico ser eficaz. É função dos médicos conseguirem o máximo de informação possível, pois o paciente não sabe o que é ou não relevante para o diagnóstico.

Ao mesmo tempo, o médico deve tirar dúvidas dos pacientes, explicar os procedimentos que fizer e otimizar a comunicação no geral. Esse ponto é importante para garantir dados úteis por parte dos pacientes, bem como um atendimento de melhor qualidade.

3. Segurança de medicamentos de alta vigilância

A terceira meta de segurança dos pacientes é garantir que as medicações de alta vigilância (aquelas que representam uma ameaça aos pacientes) devem ser gerenciadas com segurança e com protocolos bem específicos. Segundo a organização que fez as metas, toda clínica ou hospital deve confirmar 5 pontos antes de aplicar uma medicação de alta vigilância:

  • paciente;
  • medicamento;
  • dose;
  • via de administração;
  • horário.

Não importa o quão “óbvio” seja, isso tudo deve ser checado e confirmado antes da medicação ser aplicada.

4. Asseguração de pacientes para cirurgias

Apesar de clínicas não fazerem procedimentos desse tipo (isso é mais para hospitais), a 4ª meta de segurança para pacientes é assegurar a segurança do procedimento. Isso é feito em várias vias. A primeira é confirmar o paciente: verificar sua identidade e avisá-lo do procedimento, cuidados e preparo. Em seguida, deve-se marcar o local cirúrgico e equipamentos que serão usados naquele dia, higienizá-los adequadamente. Tudo isso para garantir que o procedimento será feito sem problemas.

5. Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde

A pandemia do novo coronavírus mostrou que hospitais e clínicas podem ser grandes vetores de contaminação e infecções. Afinal de contas, pacientes doentes estão lá, dividindo o espaço com pacientes que não têm essas doenças no momento.

Por isso, é vital que os profissionais da área tenham hábitos preventivos dentro do protocolo de trabalho para reduzir os riscos dessas infecções. Isso inclui lavar as mãos antes de cada ponto do procedimento, usar equipamentos de segurança, separar os pacientes, higienizar o espaço e muito mais.

6. Prevenção de complicações decorrentes de quedas

Por fim, a última meta de segurança é a prevenção de quedas durante atendimento médico. Essas quedas podem trazer consequências sérias para os pacientes, especialmente durante uma idade mais avançada. Vários procedimentos clínicos podem estimular a perda de equilíbrio, tanto em clínicas que fazem exames, quanto aquelas que apenas fazem atendimentos médicos.

Além dos próprios procedimentos, muitas vezes é a arquitetura local, cheia de escadas apertadas, que atrapalha e causa as quedas. Portanto, é vital ter equipamentos de segurança e um ambiente adaptado para prevenir essa situação.

Pronto! Agora você já conhece as 6 metas internacionais de segurança do paciente, e já pode colocá-las em prática na sua clínica. É provável que muitas dessas coisas sua empresa já coloque em ação, mas talvez outras não. Seja como for, é importante que haja uma vistoria e controle das ações dos colaboradores para que esse padrão nunca se quebre na sua clínica.

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