Nós já falamos em um outro texto sobre como o atendimento humanizado é uma tendência para o consultório do futuro. Muito mais do que as inovações tecnológicas, é com esse tipo de atendimento que os pacientes se sentem confortáveis e têm vontade de voltar a realizar consultas com o médico em questão.
A questão, por outro lado, é que muitos médicos não sabem exatamente o significado de ter um atendimento médico humanizado; e muito menos como fazê-lo. Foi pensando nisso que nós elaboramos este texto. Na sequência, você poderá ver uma lista com 4 dicas mostrando como realizar um atendimento médico humanizado.
Continue a leitura e confira!
4 dicas para um atendimento médico humanizado
1. Entender que cada paciente é único
Primeiramente, é preciso entender que a humanização de um atendimento serve para que o paciente atendido se sinta mais confortável. Ele deve sentir que está conversando com um outro ser humano; e que este se preocupa com ele. E para que isso aconteça, é essencial que o médico tenha a consciência de que cada paciente é único, com seus anseios e seus problemas individuais.
Por mais que os sintomas e as doenças sejam semelhantes em diversos pacientes, a forma pela qual eles passam por isso é diferente; e o médico precisa saber lidar com isso. Tendo isso em mente, a dica aqui é apostar em um atendimento diferenciado para cada pessoa — com isso, ela não somente se sentirá única; ela realmente será.
2. Estabelecer uma comunicação forte e clara
Se você se pergunta como “apostar em um atendimento diferenciado para cada pessoa”, a sua resposta está aqui. No final das contas, uma boa comunicação é a chave para realizar o atendimento médico humanizado. É de extrema importância que o médico encontre a forma mais adequada e eficiente de se comunicar com cada paciente, a fim de extrair o melhor da consulta.
Tendo uma comunicação forte e clara, os dois lados são capazes de se expressar melhor. O paciente consegue transmitir melhor o que está sentindo e quais problemas estão afetando sua rotina; enquanto, com essas informações, o médico pode passar as orientações que se adequam melhor àquela situação específica.
3. Não deixar nenhuma dúvida para trás
Ainda falando sobre a comunicação, um ponto específico dela são as eventuais dúvidas dos pacientes. É fundamental que eles não voltem com nenhuma dúvida para casa, ainda mais em situações de diagnósticos e tratamentos de doenças um pouco mais complicadas. Eles devem saber de todo o necessário, para que, assim, façam o que é recomendado e tenham os melhores resultados possíveis.
É claro que o médico não terá como tirar dúvidas se o paciente não perguntar nada; mas o que ele pode fazer é instigar as perguntas. Afinal, com certo tempo de experiência, todos os médicos adquirem um conhecimento prático das dúvidas mais comuns relacionadas a cada assunto. Sabendo disso, ele já pode tirar essas dúvidas em suas explicações antes mesmo que o paciente pergunte.
Além disso, é importante perguntar no final se existe alguma dúvida remanescente, de uma maneira que o paciente saiba que ter dúvidas nessas situações é normal e que ele se sinta confortável para perguntar o que julgar necessário.
4. Qualificar toda a equipe envolvida
Por fim, talvez um dos pontos mais importantes. De nada adianta realizar um atendimento médico humanizado se o médico estiver sozinho nessa. Toda a equipe que atua com ele, ou seja, secretárias e outros médicos que atuam na mesma clínica, devem estar com o mesmo objetivo em mente.
Isso porque todo paciente passa por um atendimento prévio antes de ver, de fato, o médico. A boa impressão e a sensação de conforto já devem ser estimuladas desde o contato inicial com a primeira pessoa que o atende. É como diz aquele velho ditado: “a primeira impressão é a que fica”.
E aí, entendeu como funciona um atendimento médico humanizado e as melhores formas de colocá-lo em prática? Como já citamos na introdução, esse tipo de atendimento é, cada vez mais, um diferencial para médicos que querem se destacar em um mercado concorrido e cheio de outros profissionais altamente qualificados.
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