Meios de pagamento para clínicas: quais escolher e como diversificar?
As restrições do CFM (Conselho Federal de Medicina) não permitem usar meios de pagamento para clínicas ou médicos particulares como um ponto relevante de publicidade ou marketing. Ou seja, uma empresa da área não pode usar elementos como “é mais barato”, “parcele em 12 vezes” ou “aceitamos PIX” como instrumentos publicitários. No entanto, isso não significa que esses elementos não sejam importantes na tomada de decisão dos seus pacientes.
Na prática, a forma como uma pessoa vai pagar por um serviço ou atendimento é primordial para a sua escolha de fornecedor. Em muitos casos, os consumidores preferem pagar uma taxa extra apenas para usar o meio de pagamento que lhe é mais conveniente. É por isso, também, que muitos pacientes vão atrás de clínicas e consultórios que são atendidos por seus convênios e planos de saúde.
Se você quer ter mais pacientes, precisa facilitar a vida deles oferecendo diferentes meios de pagamento para clínicas. Mas como escolher quais aceitar e como diversificar? Siga a leitura do artigo abaixo para entender!
Meios de pagamento para clínicas: quanto mais, melhor?
Um dos primeiros pontos a entender sobre a questão da diversificação dos meios de pagamento para clínicas é se, de fato, quanto mais opções, melhor para a empresa. Será que é assim mesmo?
De um lado, é verdade que esse argumento faz sentido. Afinal, quanto mais opções de meios de pagamento, mais ampla é a sua capacidade de atendimento. E isso é positivo, correto?
De fato, é. Não há como negar que, quanto mais ampla for a sua capacidade de atendimento, mais pessoas estarão na sua clínica e, portanto, maiores serão as suas chances de ter agendas lotadas e um bom faturamento.
No entanto, é vital entender com cuidado todas as consequências de cada meio de pagamento e, dessa forma, organizar o seu negócio para aceitá-los ou não.
Por exemplo, o PIX é um sistema de transferência de dinheiro imediatamente e sem custos para o consumidor. Mas é um sistema que tem custos para a empresa. O mesmo pode ser dito do cartão de crédito e do sistema de emissão de boletos.
Será que o custo para a empresa compensa os ganhos em potencial que esse meio de pagamento trará? Vejamos um exemplo mais concreto para entender melhor essa relação.
Assuma, por exemplo, que uma clínica popular tem como interesse atender um público de faixa de renda menor, que não tem acesso a um plano de saúde. Considerando que grande parte da população de baixa renda não é bancarizada, é seguro assumir que a maioria do público em potencial dessa clínica não terá um cartão de crédito.
Assim, os custos para aceitar o cartão de crédito como meio de pagamento podem não ser vantajosos quando consideramos o ganho em potencial (pequeno) desse meio de pagamento.
Este, claro, é só um exemplo ilustrativo. O importante é fazer uma análise de mercado e perceber quais são os meios de pagamento que mais fazem sentido para o seu público, considerando sua estratégia de marketing e as condições socioculturais da sua região.
Quais os principais meios de pagamento para clínicas?
Confira a seguir alguns dos principais meios de pagamento para clínicas que costumam ser vantajosos na maior parte dos casos!
1. Cartão de crédito
Com exceção de alguns poucos casos, o cartão de crédito é uma ótima alternativa ao pagamento em dinheiro para os consumidores, especialmente quando há a possibilidade de parcelamento. Para muitos, é como ter acesso a uma solução ou recurso que estava um pouco acima das suas condições na prática. Portanto, pode ser um importante fator na tomada de decisão do consumidor.
2. Boleto
Os boletos não são muito comuns em clínicas médicas, mas podem ser uma boa alternativa para meios de pagamento, especialmente para serviços de longa duração e com pagamento mensal.
3. Pix
O Pix, como mencionado, é um sistema de transferência de dinheiro em tempo real e sem custos para o consumidor. Por isso, tem se popularizado muito e se tornou uma alternativa muito interessante.
4. Pagamento online / links de pagamentos
Hoje em dia, há um forte hábito de fazer pagamentos com antecedência ou digitalmente para não precisar usar o cartão ou o dinheiro na hora do atendimento. Um exemplo é quando se faz um pedido em um aplicativo de delivery: pagamos ao app e não é necessário pagar ao entregador depois.
Recursos de pagamento online ou links de pagamento digitais, oferecidos no momento do agendamento da consulta, têm se popularizado justamente por facilitar a vida do consumidor que tem mais condições financeiras.
Pronto! Agora que você já entendeu quais são os principais meios de pagamento para clínicas médicas e como usá-los de maneira inteligente (e dentro das regras!) no seu estabelecimento, é importante saber que existe muito mais a ter em mente em relação à vida financeira da sua empresa médica. É necessário entender como manter em baixa o índice de faltas às consultas, como reduzir a inadimplência e precificar bem os seus serviços para ter uma segurança financeira maior.
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