Conheça o padrão internacional ISBT 128

Quem trabalha em banco de sangue sabe da necessidade de seguir algumas regras, principalmente nos momentos em que se exige rapidez nos processos. Por exemplo, se houver a necessidade de mais bolsas de sangue ou de enviá-las para outro local, é fundamental o cuidado para que não ocorram erros. É aí que entra o ISBT 128.

Trata-se de um modelo responsável por etiquetar bolsas de sangue e outros materiais, mantendo um padrão e facilitando a identificação.

É recomendado pelo Ministério da Saúde que todos os hemocentros do Brasil utilizem esse padrão, cumprindo suas exigências. Neste caso, se seu banco de sangue ainda não segue o ISBT 128 ou você ainda tem dúvidas sobre ele, é hora de se informar. Continue a leitura e saiba tudo sobre o assunto!

O que é o padrão ISBT 128?

O International Standard for Blood and Transplant (Padrão Internacional para Sangue e Transplante), também conhecido como ISBT 128, é um padrão que permite que os recursos doados (sejam eles órgãos, sangue, tecido, medula, leite materno ou células) sejam identificados e utilizados com facilidade, tornando o envio a outros hospitais, quando necessário, mais rápido e seguro.

Ele auxilia na identificação, etiquetagem e transferência dos Medical Products of Human Origin  MPHO (Produtos Médicos de Origem Humana).

Nos bancos de sangue, por exemplo, a etiquetagem dos recursos disponíveis faz toda a diferença para uma utilização eficiente. Isso porque ela permite que todo o conteúdo coletado e armazenado fique identificado corretamente, com eficiência e agilidade, e evitando erros.

Como funciona o padrão ISBT 128?

A partir do momento que o padrão ISBT 128 é adotado, é gerado um serviço de coleta e processamento que produz informações eletrônicas de tudo o que existe nos bancos de sangue, permitindo que sejam lidas em outros sistemas compatíveis. Além disso, para garantir a normalização dos dados, são necessários seguir cinco níveis:

1º Definições: o padrão ISBT 128 tem um dicionário para que os códigos disponíveis no sistema possam ser entendidos.

2º Tabelas de referências: quando as definições estiverem prontas, serão geradas combinações. Estas tabelas servem para mapear os itens e suas respectivas codificações.

3º Estruturas de dados: são determinadas estruturas para incorporar os dados e definir as características técnicas consideradas necessárias na hora de entender as informações.

4º Mecanismos de entrega: é o meio de entrega de toda a informação. No caso do ISBT 128, é utilizado o código de barras, a simbologia 2D e, mais para frente, a radiofrequência (RFID).

5º Rotulagem: engloba todas as informações do produto com relação ao código de barras impresso na bolsa de sangue.

Vale lembrar que não basta apenas ter o padrão ISBT 128. Os profissionais dos bancos de sangue, dos hemocentros ou das agências transfusionais devem saber usar o programa e, consequentemente, entender sua importância e como gerenciar um estoque de sangue. Dessa forma, todos compreenderão o que fazer, e o sistema será utilizado de maneira certa.

Importância do padrão ISBT 128 para os bancos de sangue

O padrão ISBT 128 é conhecido mundialmente e serve para facilitar a vida de quem trabalha em hemocentros ou bancos de sangue. Na prática, a importância dele é justamente promover o envio e o recebimento de hemocomponentes entre os principais serviços de hemoterapia de diferentes lugares com padrões internacionais e rastreabilidade.

Portanto, é fundamental que sua clínica se adapte às regras e siga os padrões, a fim de garantir melhor organização e manipulação dos bancos de sangue.

RealBlood e o padrão ISBT 128

Já imaginou contar com um software especializado em banco de sangue? Com o RealBlood, isso é possível, já que ele é um sistema que auxilia no gerenciamento de hemocentros, bancos de sangue e agências transfusionais.

Seu objetivo é controlar todo o ciclo de sangue, de forma totalmente remota, gerenciando rotinas operacionais, técnicas e administrativas. E com o padrão ISBT 128, esse software fica ainda mais completo.

O RealBlood permite que o banco de sangue realize a etiquetagem dos materiais com base no padrão ISBT 128 de forma simples e fácil. Por fim, todo o conteúdo armazenado e coletado consegue ser identificado, fazendo com que seja utilizado e encontrado com facilidade sempre que necessário. Isso só acontece, pois a etiquetagem dos hemocomponentes deixa tudo organizado.

Agora que você conheceu um pouco mais sobre o ISBT 128 e sua importância, é hora de começar a colocá-lo em prática e mudar para melhor o seu banco de sangue. Isso certamente ajudará sua clínica na hora da alta demanda, mantendo tudo organizado e funcionando da forma correta.

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