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Imagem mostra médica adotando boas práticas em bancos de sangue

5 boas práticas em bancos de sangue

Ter uma boa gestão em um estabelecimento de saúde é vital para salvar vidas. Afinal, sem uma gestão de qualidade, as máquinas podem falhar, os insumos podem acabar e os pacientes podem ficar sem atendimento por causa da fila. Assim, é vital ter uma boa gestão para poder realmente fazer a diferença nesse setor, especialmente em uma área tão essencial como a de bancos de sangue. É apenas com a adoção de boas práticas em bancos de sangue que é possível salvar vidas de maneira consistente.

Dito isso, não é fácil adotar uma boa gestão em um estabelecimento desses. Afinal, o contexto do trabalho com sangue é muito específico e, sem conhecimento especializado, fica difícil ter os melhores resultados de gestão. Por exemplo, nem todo mundo sabe que existem validades diferentes para cada hemocomponente, e é essencial ter atenção a tudo isso.

Quer conferir algumas boas práticas em bancos de sangue para montar uma boa gestão? Então, siga a leitura!

5 boas práticas em bancos de sangue

1. Acompanhe as legislações 

O segmento de bancos de sangue é bem regulamentado no Brasil. De forma geral, são 3 conteúdos legislativos que devemos ter em conta nessa área. Confira a seguir quais são!

RDC 34/2014

A resolução 34/2014 da Anvisa determina algumas boas práticas para o Ciclo do Sangue, estabelecendo os cuidados mínimos para quem oferecer o serviço de hemoterapia, transfusões e outros procedimentos envolvendo hemocomponentes.

Além das normas básicas para o uso e manuseio do sangue, a resolução ainda determina algumas burocracias para as empresas que trabalham no setor. Por exemplo, todo negócio que oferecer o serviço de hemoterapia deverá ter uma licença sanitária específica para isso, com renovação anual a ser feita com base nos requisitos que são exigidos pelos órgãos competentes.

RDC 370/2014

Outra resolução da Anvisa, essa cuida de todos os requisitos mínimos para o transporte de sangue e seus componentes. Assim, é possível estabelecer a segurança de todos os envolvidos para fazer o transporte, bem como minimizar riscos sanitários nessa movimentação.

Portaria 158/2016

Por fim, vale mencionar a Portaria 158/2016, do Ministério da Saúde, que regulamenta a atividade hemoterápica no Brasil e estabelece a Política Nacional de Sangue, Componentes e Derivados, dando abrangência desde a fase de captação do sangue até seu uso, passando pela estocagem, distribuição e mais.

2. Nunca economize em equipamentos ou manutenção

Uma boa gestão tende a procurar formas de cortar gastos para poder aumentar a margem de lucro do negócio e ter uma vida financeira mais tranquila. No entanto, no setor de saúde, não dá para cortar custos em qualquer lugar, especialmente no que diz respeito a equipamentos ou manutenção.

Quando se trabalha com sangue, é essencial ter todos os equipamentos sempre em ordem, com baixo risco de dar problema e com tudo funcionando muito bem. Isso porque qualquer imprevisto pode gerar um prejuízo enorme, já que pode fazer o sangue perder a validade, o que é prejudicial para os pacientes que precisam desses insumos. 

3. Use um software de gestão para otimizar os resultados

Um banco de sangue tem centenas de coisas acontecendo ao mesmo tempo. Tentar gerenciar tudo isso de cabeça é praticamente impossível. É necessário usar um software de gestão para poder controlá-las melhor.

Um bom software para banco de sangue terá funções como o controle dos hemocomponentes, validade dos insumos em estoque,  informações de coleta, fracionamento e muito mais.

Com um programa do tipo, será muito mais fácil gerenciar um banco de sangue, garantindo total controle em cada detalhe do processo.

4. Tenha controle do estoque em tempo real

O estoque de um banco de sangue tem data de validade. Por isso, é essencial acompanhar essas datas para garantir que está tudo em ordem e que aquele sangue poderá ser usado em uma emergência, caso seja preciso.

Além disso, é vital também que haja um controle preciso de quais tipos de sangue estão em estoque, qual a demanda média por eles, quando é necessário convocar uma campanha de doação e por aí vai.

5. Mantenha constante comunicação com agências transfusionais, hospitais e outros pontos

Por fim, parte da gestão de um banco de sangue inclui ser capaz de satisfazer as demandas que existem na área de saúde ao redor. Por isso, é importante manter constante contato com clínicas, hospitais e outros estabelecimentos de saúde próximos para poder receber as demandas deles e ajudar as pessoas em necessidade.

Essas são algumas das boas práticas em bancos de sangue. Com elas, ficará mais fácil alcançar bons resultados na gestão do estabelecimento, aproveitando ao máximo os recursos captados para poder salvar vidas em hospitais pelo país. Lembre-se de que, sem uma boa gestão, é possível perder recursos que estão no estoque e causar problemas para quem precisa da ajuda.

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