Haverá espaço para a telemedicina após a pandemia?
Tanto médicos quanto pacientes que precisaram de serviços de saúde durante a temporada de pandemia do covid-19 pela qual estamos passando estão vivenciando uma realidade um pouco diferente da habitual. Isso porque, para evitar que as pessoas precisem sair de casa, diversas medidas foram tomadas para garantir atendimentos por meio da telemedicina. Mas você já parou para pensar no futuro dela? Haverá, afinal, espaço para a telemedicina após a pandemia?
Neste texto nós tentamos responder esta pergunta, tendo como base o que está acontecendo atualmente. Na sequência deste post, nós o mostramos como tem sido a telemedicina durante a pandemia e, em cima disso, as principais previsões para a telemedicina após a pandemia.
Continue a leitura abaixo e confira!
Como tem sido a telemedicina durante a pandemia
Para quem ainda não sabe, a telemedicina é uma solução que permite que consultas sejam realizadas à distância. Com o médico em casa ou sozinho no seu escritório e o paciente em casa também, uma conexão remota — por celular, tablet ou computador — permite que as orientações de uma consulta sejam passadas da mesma forma que seriam presencialmente sem perigo de contaminação.
Apesar disso, a telemedicina está longe de ser uma novidade. Há pelo menos 20 anos ela é autorizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhece a sua importância em situações específicas. No entanto, em função da pandemia, foi criado um projeto de lei aqui no Brasil que a regulamenta para qualquer situação em que o diagnóstico não precisa ser feito pessoalmente, assim como outros processos de uma consulta, como a prescrição de uma receita.
Este projeto que citamos é a Lei n° 13.989/2020. Foi ela que definiu a telemedicina como “o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde” e permitiu que ela fosse feita sempre que possível.
Contudo, outras normas já tratavam do assunto muito antes. Foi a Resolução n° 1.643/2002 que trouxe a telemedicina para o Brasil pela primeira vez. A Portaria n° 2.546/2011, por sua vez, foi a que teve como missão ampliar o acesso à saúde para a população brasileira.
Além de tudo isso, nós também, percebendo a importância da telemedicina, fizemos nossa parte. Através da criação de um módulo exclusivo, nós agora permitimos que tudo o que é necessário para a realização de uma consulta telemédica seja feito por meio dos nossos serviços. Outra ação fundamental também foi a produção de conteúdo relacionado a este assunto, que você pode conferir aqui e aqui.
Previsões para a telemedicina após a pandemia
Como você pôde ver, a telemedicina já existia antes da pandemia; ela só teve sua utilização ampliada, graças à inegável necessidade. Isso quer dizer que há uma grande probabilidade que ela continue sendo usada depois que tudo isso passar. Afinal, o tempo que ela ajuda a economizar, especialmente para os pacientes, pode ser valioso atualmente, na atualidade em que o tempo é um de nossos maiores bens.
Por outro lado, é improvável e nem um pouco recomendado que a telemedicina seja levada como é hoje. Isso porque a lei que foi sancionada em abril, permitindo seu uso em todos os casos possíveis, diz respeito somente ao período da crise causada pelo novo coronavírus. A telemedicina após a pandemia é um assunto que deve ser tratado com o maior cuidado possível.
Afinal, quando este período passar, é a resolução de 2002 que volta a valer. Muitas foram as mudanças desde esta época; 2002 foi há quase 20 anos. Desde então, o crescimento da internet foi enorme, o que, consequentemente, mudou nossas vidas para sempre. O mesmo pode ser dito a respeito dos smartphones e outras tecnologias portáteis.
Para que a telemedicina seja adaptada à nossa realidade, é preciso que ela seja revista e que as normas mais adequadas para o momento sejam criadas. Somente assim haverá espaço para a telemedicina após a pandemia.
E você, o que acha da telemedicina? Gosta dela? Acha que ela deve continuar sendo uma alternativa após a pandemia do novo coronavírus? Muito se discute sobre o assunto, e esta discussão é altamente necessária.
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