Aprenda o que é preciso para ter um equipamento de ressonância magnética em clínicas

A modernização vem fazendo com que as clínicas fiquem mais completas para atender seus pacientes.

Quando existe a necessidade ou o desejo de implementar um equipamento de ressonância magnética, é preciso entender que se trata de um aparelho grande, sofisticado e que exige cuidados especiais para se manter sempre excelente.

De antemão, é fundamental seguir alguns critérios para ter um equipamento de ressonância magnética e saber que não basta apenas conectar na tomada. Se você pretende deixar sua clínica completa e implementar esse aparelho, continue a leitura e saiba tudo a respeito!

O que é ressonância magnética?

A ressonância magnética, pode ser considerada um dos maiores avanços quando o assunto é diagnóstico médico por imagem. 

A máquina conta com um enorme ímã, que é responsável por interagir com o corpo através dos campos magnéticos e pulsos de radiofrequência. Para isso, são criadas imagens com alta definição e em planos horizontais e verticais, que dividem o corpo em camadas.

Com as imagens obtidas pelo exame, os médicos conseguem fazer uma análise precisa de possíveis doenças neurológicas, ortopédicas, abdominais, cervicais e cardíacas. Além disso, o aparelho pode ser utilizado na hora de diagnosticar tumores, doenças degenerativas, coágulos e até mesmo traumas.

Por não emitir radiações e ser um exame bem completo, o custo pode ser considerado alto. Porém, não é contraindicado em relação a quantidades de ressonâncias que o paciente pode fazer. Esse tipo de exame só é solicitado quando existe suspeita e não entra como um procedimento preventivo.

Aparelhos dessa magnitude costumam atrair mais pessoas para a sua clínica. Uma dica é aderir ao software RealClinic. Assim, ficará mais fácil dedicar tempo aos pacientes e organizar sua agenda.

Aprenda a implementar um equipamento de ressonância magnética na sua clínica

Implementar um equipamento de ressonância magnética, pode ser um momento complicado, ainda mais se não existir um bom plano de negócio para a sua clínica. Pensando nisso, separamos algumas etapas importantes para a implementação de um equipamento de ressonância magnética.

1- Definição da planta do local de implementação

É preciso planejar bem onde o aparelho será instalado. Tome cuidado com a distância mínima entre a máquina até os locais com massas metálicas que se movimentam, como os elevadores, garagens ou passagem de automóveis.

2- Salas de comando devidamente alinhadas

A sala de comando precisa ser bem posicionada em relação ao eixo do equipamento. O operador da máquina deve ter uma ampla visão no momento em que o paciente estiver realizando o exame.

3-Tenha rotas de acesso planejadas

Além de demandar espaço, a ressonância magnética é um dos equipamentos hospitalares mais pesados, chegando a 6.000 kg. Por esse motivo, faça um bom planejamento para a entrada do equipamento.

O que deve ser considerado na hora de escolher o equipamento?

Agora que já sabemos como funciona a implementação, é hora de escolher o aparelho de ressonância magnética.

Por se tratar de um investimento caro, é fundamental que a escolha seja feita da maneira correta, evitando assim erros futuros. Confira a seguir alguns pontos que devem ser analisados antes da tomada de decisões.

Potência do aparelho

A potência do aparelho é o que define a qualidade da imagem durante a realização do exame. O mercado conta com potências que vão abaixo de 1 Tesla até 3 Tesla. Entenda:

  • Abaixo de 1 Tesla: baixa qualidade de imagens e pouco usado atualmente;
  • 1 Tesla: conta com menos funcionalidade e baixa qualidade do exame, o que pode acarretar em complicações com resultado de exames;
  • 1,5 Tesla: são os mais indicados, por conta do custo benefício e da qualidade durante a realização dos exames;
  • 3 Tesla: modelo mais potente para ressonância magnética. Utilizado para investigações neurológicas e musculoesqueléticas, devido a sua qualidade elevada.

Campo de magnetismo

Campos fechados são os mais utilizados. Eles vão de 1 a 3 Tesla e sua abertura é de 60 a 70 cm para realizar exames. Quando o aparelho tem o campo fechado, não existe a necessidade de o paciente entrar na máquina. 

Bobinas de gradiente

As bobinas devem ser o critério principal na hora de escolher a máquina. São pequenos imãs que permitem a localização do sinal de ressonância magnética nos eixos ortogonais X, Y e Z.

A partir do momento que o aparelho tem alta potência em amplitude e velocidade de inclinação, seu desempenho é considerado acima da média.

Sistema de radiofrequência

Utilizado para determinar quantos canais podem receber os sinais das bobinas, quanto maior for o canal, maior será o sinal-ruído.

Sinal-ruído

Impacta na qualidade da imagem. Quando existe o sinal-ruído elevado, as imagens apresentam rapidez e  melhor resolução.

Agora que você já sabe como implementar um equipamento de ressonância magnética na sua clínica, é hora de colocá-lo em prática. Lembre-se: as máquinas necessitam de calibrações periódicas para manter o campo magnético em perfeitas condições.

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