Quais os cuidados para um banco de sangue que trabalha com Transplante de Medula Óssea (TMO)
O Transplante de Medula Óssea (TMO) é um dos procedimentos mais importantes na medicina moderna. Ele ajuda a salvar vidas de milhares de brasileiros todos os anos. Para se ter uma ideia, o Brasil tem, neste momento, cerca de 5 milhões de doadores registrados no REDOME. Infelizmente, isso não é o suficiente para todas as pessoas que necessitam do transplante, já que muitos ainda buscam por doadores que sejam compatíveis.
Além de médicos de alto nível de conhecimento técnico, pesquisadores especializados e equipamentos de alta complexidade, um TMO ainda necessita do apoio de um banco de sangue. Isso porque o transplante pode ser feito por parte de células precursoras de medula óssea, que são obtidas pelo sangue circulante de um doador ou, em casos mais raros, do sangue obtido no cordão umbilical.
Por isso, muitos bancos de sangue colaboram com a realização de Transplante de Medula Óssea em parcerias com hospitais e outros centros de saúde. No entanto, para isso, existem certos cuidados que devem ser colocados em prática. Confira quais a seguir!
O que é um Transplante de Medula Óssea (TMO)?
O Transplante de Medula Óssea (TMO) é um tratamento específico direcionado para certas doenças e condições que afetam as células do sangue no corpo humano. Portanto, é um procedimento muito indicado para leucemia e linfomas específicos, além de anemias, mielodisplasias e mais.
O tratamento consiste em substituir a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável e/ou com células normais. A ideia, portanto, é que o paciente possa se recuperar com uma medula óssea saudável.
Existem duas maneiras desse procedimento acontecer. O primeiro, chamado autogênico, consiste na medula óssea saudável sendo doada por uma pessoa. Para ser usada, no entanto, ela deve ser compatível com o paciente. Nem sempre isso acontece, sendo mais fácil que a compatibilidade ocorra quando o doador e o receptor são da mesma família.
Já a outra forma do procedimento acontecer é com a obtenção das células precursoras da medula óssea. Elas são obtidas pelo sangue circulante de um doador ou, em casos um pouco mais raros, diretamente do cordão umbilical.
Quais os cuidados que um banco de sangue precisa ter?
1. Ter os equipamentos necessários para a coleta
O primeiro cuidado é ter os equipamentos necessários para fazer a coleta do material doado. No processo de doação de coleta por aférese, o doador toma um medicamento específico que vai aumentar o número de células-tronco em seu sangue e, depois, doar esse sangue em um banco, com uma máquina de aférese. O banco, então, precisará de todos os equipamentos necessários para a coleta, e claro, para o trato básico desse material, incluindo a separação das células-tronco dos outros hemocomponentes.
2. Registrar todo o material coletado
O banco de sangue tem como obrigação o registro de todo o material coletado do doador. Isso é importante para garantir que nada se perca ou seja confundido com outros materiais.
O ideal é que esse registro siga o padrão ISBT 128, que é a normatização internacional para o trato de materiais médicos doados por humanos. Assim, o recurso pode ser usado em vários locais diferentes.
3. Armazenar e tratar o recurso com cuidado
É importante ter em mente que, como qualquer hemocomponente, as células-tronco retiradas pela coleta por aférese têm um período de validade específico, além de exigir cuidados determinados para o seu uso. O banco de sangue precisa de todos os equipamentos necessários para poder manipular a doação e mantê-la útil para salvar vidas.
Como o RealBlood pode ajudar nisso?
Agora que já vimos os principais cuidados que um banco de sangue precisa ao fornecer recursos para o Transplante de Medula Óssea, é importante entender também como um bom software de gestão pode ajudar nesse trabalho e quais são as vantagens que o RealBlood, nosso programa, tem para oferecer.
O nosso software conta com um módulo específico para controlar todos os processos operacionais e técnicos necessários para auxiliar nesse procedimento tão complexo. O módulo atua em todas as áreas necessárias para uma TMO, desde a captação e coleta de recursos, até o processamento, a infusão de células progenitoras hematopoéticas e medula, controle de qualidade do material, passando pelo controle de qualidade, rastreamento de bolsas e relatórios gerenciais.
Isso sem falar, claro, em todas as outras funções que o RealBlood já faz. Por exemplo, ele controla todo o estoque de sangue que o banco tem, com direito a gerenciamento via hemocomponentes (e suas validades específicas), passando pelo registro de cada paciente, elaboração de relatórios completos, agendamento online, e-mails personalizados para campanhas, possibilidade de utilização em empresas matriz e filiais e todo um sistema complexo de segurança dos dados dos pacientes.
Com tudo isso em mente, ficou claro que o RealBlood é o programa essencial para quem quer auxiliar na realização de Transplante de Medula Óssea. Se esse é o seu caso, entre em contato com o nosso time comercial agora mesmo para saber mais sobre como podemos ajudar!