LGPD: dicas para garantir a segurança de dados dos pacientes
A preocupação com vazamentos de dados dos pacientes se torna cada vez mais prioridade nas clínicas médicas.
Quando o assunto é segurança da informação, fica impossível estar totalmente imunizado contra ataques cibernéticos e vazamentos desses dados. Para a nossa proteção, existe a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), na qual ações preventivas são combinadas para se tornarem a principal aliada no quesito segurança.
Se você atua em clínicas e não regularizou o processo e a política de segurança de dados dos seus usuários, acompanhe este artigo e entenda como cumprir a lei e garantir maior proteção e satisfação dos pacientes.
Entenda o significado de LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (nº 13.709/2018) garante a cada cidadão a privacidade das suas informações pessoais, como nome, endereço, idade e estado civil, obrigando sites a esclarecer como os dados são tratados, armazenados e a finalidade de seu uso.
O principal objetivo da LGPD é promover às pessoas maior controle sobre as suas informações. A lei estabelece regras para empresas e organizações sobre esses dados pessoais, aplicando multas e sanções caso haja o descumprimento das metas internacionais de segurança do paciente.
No que se refere às clínicas médicas, implementar a LGPD pode não ser muito fácil, uma vez que os dados desse segmento são considerados confidenciais e sensíveis, o que requer um tratamento ainda mais rigoroso.
Quatro dicas para garantir a segurança de dados
Como dito, a LGPD faz com que o setor proteja os processos de tratamento dos dados pessoais conforme a lei. Sendo assim, qualquer uso dessas informações precisa ser enquadrado em uma base legal da LGPD, sendo algumas delas: consentimento do titular, legítimo interesse, proteção de crédito, tutela de saúde do titular e exercício regular de direitos.
A seguir, confira cinco dicas para garantir a segurança de dados na sua clínica.
1. Cuide do WhatsApp
Dados, imagens e exames não devem ser compartilhados pelo WhatsApp. São grandes os riscos quando utilizamos este meio de comunicação para compartilhamento de dados dos pacientes, e o maior deles é o vazamento das informações.
2. Proteja-se além do digital
Tenha em mente a necessidade de destruir informações sensíveis físicas (seja em papéis, seja em lixos), como as do meio digital. Sempre se comunique através de meios seguros e homologados pela empresa, redobrando o cuidado com a utilização de aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp.
3. Garanta a segurança de recursos e senhas
Mantenha o antivírus do seu equipamento sempre habilitado e atualizado e use senhas complexas, com caracteres distintos, evitando sempre informações pessoais, como nomes e datas de aniversários.
4. Tenha uma equipe treinada para aplicar segurança de dados
É preciso criar uma política de proteção para a empresa que inclua os processos e cuidados que devem ser seguidos. Considere ter controles através da adoção de tecnologias, ações de conscientização e treinamento dos usuários.
Atentar-se a essas dicas é uma forma de contemplar a LGPD de forma correta, despertar a consciência sobre o uso adequado dos dados para todos os colaboradores e monitorar as informações presentes na clínica.
Importância de investir na segurança de dados dos pacientes
Além de todas estas ações, é de suma importância investir em um armazenamento seguro dos dados dos pacientes, além de aplicar tecnologias capazes de auxiliar nas boas práticas de uso.
Uma clínica sem as medidas de segurança básicas pode facilitar que pessoas não autorizadas acessem dados sigilosos, como os que ficam guardados nos prontuários. Quando isso ocorre, há a quebra de sigilo, fazendo com que o paciente tenha pleno direito de acionar os órgãos regularizadores e denunciar o ocorrido.
Para evitar problemas graves e, até mesmo, processos criminais, garanta que tudo estará bem protegido. A seguir, conheça alguns passos que certamente servem para atingir este objetivo.
Use documentos com criptografia
Este mecanismo serve para que as informações se tornem ilegíveis por indivíduos não autorizados, impedindo o acesso a elas. Documentos criptografados dificilmente serão invadidos e lidos por qualquer pessoa.
Siga as normas de segurança de dados do Conselho Federal de Medicina e da LGPD
Os órgãos regularizadores visam determinar experiências capazes de proporcionar segurança para os profissionais de saúde e pacientes.
Utilize softwares para saúde
O RealClinic é o software mais completo para sua clínica, responsável por otimizar processos, fazendo com que seu tempo seja dedicado aos pacientes. Além disso, ele potencializa seus resultados e garante segurança com as ferramentas disponíveis.
Armazene as informações na nuvem
Este armazenamento permite que os dados sejam guardados na internet de forma online, possibilitando o seu acesso de onde quiser. Além de ser prático, é extremamente seguro.
A LGPD surgiu com o intuito de proteger os dados e manter a privacidade dos pacientes. Por isso, as clínicas devem se adaptar à nova realidade, sempre em busca de permanecer na legalidade, melhorar a situação financeira e, assim, não sofrer com as punições previstas em lei.
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