Você certamente já entende a importância de realizar doações de sangue, mas você sabia que elas são muito importantes para os pacientes que se encontram em tratamentos oncológicos?

Para essas pessoas, a doação é fundamental na realização de cirurgias, no tratamento de leucemias, após transplantes de medula ou nas quimioterapias. 

Durante o tratamento, as células sanguíneas têm seu crescimento interrompido, e o organismo fica inibido de produzir sangue. Para entender mais sobre o assunto, continue acompanhando este artigo!

Doação de sangue e a oncologia 

É comum que pacientes que estejam tratando câncer precisem receber transfusões de sangue. A quantidade a ser transplantada depende exclusivamente do tipo de neoplasia maligna, fazendo com que a doação seja um ato fundamental para salvar vidas.

Não há como mensurar quantas bolsas de sangue um paciente vai precisar ao longo do tratamento, mas o Instituto Nacional de Câncer (Inca) entende que, para atender às suas demandas, é necessário aproximadamente 2 mil doadores de sangue por mês.

As doações devem ocorrer de maneira periódica, porém poucas pessoas a realizam de forma rotineira. As plaquetas duram apenas 5 dias, as hemácias servem para utilização até 42 dias após a doação, e os plasmas são armazenados por até um ano. Por isso, é importante as doações ocorrerem frequentemente dentro dos intervalos.

A Organização Mundial da Saúde determina que, para atender as demandas, 1% a 3% dos brasileiros devem fazer doações, porém, mesmo a porcentagem de doadores sendo cerca de 1,8%, ainda não é o bastante para que os estoques dos hemocentros estejam com os níveis adequados. 

Importância da doação de sangue para pacientes oncológicos

Transfusões de sangue em pessoas com câncer é um procedimento comum. A quantidade de transfusões vai depender exclusivamente do tipo de tumor. Porém, pacientes onco-hematológicos (aqueles em tratamentos de leucemias, linfomas e mielomas) dependem mais de doações.

No caso da leucemia, a doação é superimportante, pois a doença é originária da medula óssea, órgão onde o sangue é produzido. Então, nesses casos, os tratamentos atingem a medula, pausando a fabricação.

Em meio aos principais motivos que a transfusão é indicada durante os tratamentos oncológicos, destacam-se as cirurgias para a retirada do tumor, a quimioterapia, o próprio tumor e o auxílio após transplante de medula óssea. 

Quando falamos em quimioterapia, estamos nos referindo a um bloqueio que interrompe o crescimento da maioria das células, incluindo as do sangue, bloqueando a produção pelo organismo e necessitando de doações (geralmente a transfusão ocorre 10 dias após a quimioterapia).

Pessoas com câncer podem ser doadoras de sangue?

Mesmo que seja orientado que cada vez mais pessoas se tornem doadoras, infelizmente pacientes que já tiveram ou têm doenças oncológicas não são considerados aptos para doarem.

É determinado por cada país as atividades hemoterápicas que podem ser realizadas. Aqui, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), junto com o Ministério da Saúde, determina que pessoas com neoplasia maligna são proibidas definitivamente de doar.

Por outro lado, aqueles que já tiveram carcinoma basocelular de pele e carcinoma de cérvix de colo de útero podem ser doadores.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina esses cuidados por conta da responsabilidade que uma transfusão de sangue tem, que é fornecer hemocomponentes seguros e suficientes para o receptor.

Componentes sanguíneos que pacientes oncológicos mais necessitam

A maior parte dos materiais doados aos pacientes oncológicos são as plaquetas, componentes do sangue responsáveis pela coagulação. Essa necessidade acontece por conta do bloqueio na produção das células sanguíneas durante os tratamentos quimioterápicos.

Muitas vezes, faz-se necessário a transfusão de sangue para quedas de hemácias, principal causa de insuficiência renal e inflamação do corpo, sintomas comuns da quimioterapia. As hemácias são um tipo de glóbulo vermelho que contém hemoglobina na sua formação. 

Além de dar cor às células, a hemoglobina manda oxigênio para todo o corpo, ou seja, nível baixo de glóbulos vermelhos pode fazer com que nem todos os órgãos recebam oxigênio suficiente para realizar suas funções.

Por fim, a insuficiência de oxigênio é sinal de anemia, podendo causar cansaço, dores nas pernas, dores de cabeça e queda de energia corporal. É muito comum que os pacientes se esgotem no tratamento, tendo resultados negativos e ficando longes da cura.

Ao longo deste conteúdo, foi possível entender a importância de manter os bancos de sangue sempre com estoques.

Para auxiliar nesse processo, existe o RealBlood, um sistema que permite controle total do ciclo de sangue e também dos registros dos doadores. Fale conosco!