Se você lida com doações e/ou transfusões de sangue, já deve ter ouvido falar na segurança transfusional, não é mesmo?

Ela deve se fazer presente em todas as etapas do ciclo do sangue, promovendo segurança para doador e, principalmente, receptor.

Ao longo deste conteúdo, será possível compreender ainda mais sobre a importância desse tipo de segurança e muito mais. Siga acompanhando até o final. Boa leitura!

Entenda o que é segurança transfusional

Como o próprio nome diz, é uma prática que tem o objetivo de oferecer segurança aos pacientes durante as transfusões sanguíneas – procedimento onde o sangue e seus diferentes hemocomponentes passam de um doador para um receptor.

O processo de transfusão ocorre em casos de cirurgias, tratamentos oncológicos, traumas e condições médicas que afetem a produção sanguínea. A segurança transfusional nesse processo é composta por:

• identificação rigorosa;
• testes para compatibilidade;
• triagem minuciosa dos doadores;
• armazenamento correto das bolsas;
• monitoramento completo durante a transfusão;
• registro geral das documentações;
• treinamento adequado para os profissionais.

Com isso, trata-se de um processo fundamental, o qual garante mais benefícios com as transfusões e menos riscos, uma vez que os pacientes estão recebendo materiais seguros e compatíveis.

Afinal, qual a importância da segurança transfusional

Como falado, a segurança com as transfusões é importante por promover a proteção à saúde do paciente que receberá a transfusão do sangue ou de seus hemocomponentes. Assim, destacam-se os benefícios:

• Prevenção a possíveis reações: com a segurança, é possível evitar reações adversas, como a incompatibilidade sanguínea, alergias e efeitos colaterais que podem surgir antes, durante ou depois da transfusão.

• Prevenção a doenças infecciosas: é possível garantir que o sangue e hemocomponentes doadores sejam testados de forma rigorosa, incluindo a triagem dos doadores. Esse processo é capaz de evitar a transmissão de HIV, hepatite, sífilis e infecções transmitidas através do sangue.

• Compatibilidade sanguínea: garante que o tipo sanguíneo é compatível entre doador e receptor, diminuindo riscos de reações imunológicas graves.

• Tratamentos mais eficazes: a segurança transfusional permite a eficácia no tratamento de anemias, distúrbios de coagulação e perda de sangue em procedimentos cirúrgicos e traumas.

• Diminuição de complicações após a transfusão: cuidar dos materiais transfusionais reduz as complicações a longo prazo, como a aloimunização, que é a formação de anticorpos mediante uma exposição do paciente a antígenos não próprios.

Saiba quais processos fazem parte da segurança transfusional no ciclo de sangue

A segurança transfusional é um requisito básico e obrigatório estabelecido pelos órgãos normativos, responsáveis em determinar as regras que englobam atividades hemoterápicas.

Essa ação evita riscos à saúde dos pacientes, doadores e profissionais responsáveis em cuidar de todo o ciclo de sangue.

Por isso, algumas atividades demandam atenção, a fim de assegurar que todos os requisitos de segurança estejam sendo cumpridos. São eles:

Coleta das amostras

É fundamental que se tenha uma coleta de amostras de sangue, tanto do doador como do receptor. Dessa maneira, é possível realizar testes de tipagem sanguínea e identificar incompatibilidades, caso haja.

Análise das amostras

A análise das amostras sanguíneas deve ser realizada com o intuito de identificar e solucionar problemas capazes de atrapalhar os procedimentos relacionados com o tipo de sangue. Caso anormalidades sejam detectadas, pode haver uma nova solicitação de coleta para que os resultados dos exames sejam exatos.

Transferência das bolsas para expedição 

Quando aptas para transfusões, as bolsas de sangue precisam ser transferidas para expedição, processo este responsável em enviar o material para os locais de transfusão. 

Promover um transporte eficiente é preciso para que a qualidade das bolsas sejam preservadas, chegando aos locais de destino em condições ideais para transfusões. Além disso, é importante que cada material seja armazenado e transportado de acordo com as suas necessidades. Entenda:

• Plasma comum: deve ser transportado em temperatura de 20 °C a 24 °C.
• Concentrado de hemácias lavadas: deve ser transportado em sistema fechado em temperatura que varia de 1 °C a 10 °C.
• Plasma fresco congelado e plasma crioprecipitado: devem ser transportados e conservados com uma temperatura igual ou menor que -18 °C.
• Concentrado de plaquetas: deve ser transportado em temperatura de 20 °C a 24 °C.

Rotulagem adequada

É necessário inserir informações claras e precisas nas unidades de sangue, como o tipo sanguíneo, a data da coleta, a validade e outros pontos essenciais para que a bolsa de sangue seja utilizada corretamente. 

Armazenamento correto

Um bom armazenamento demanda condições específicas de temperatura e cumprimento correto do prazo de validade. Esses cuidados são essenciais para garantir a eficácia e integridade do sangue e seus hemocomponentes.

Transfusão

O momento da transfusão é quando o sangue e seus hemocomponentes são administrados para outro paciente. Os hemocentros seguem todos os protocolos, visando à compatibilidade e segurança do sangue doado, estando em conformidade com as obrigatoriedades da segurança transfusional.

Conte com o Software RealBlood

Promover segurança durante as transfusões é extremamente importante, afinal, uma única bolsa de sangue, utilizada corretamente, pode salvar até quatro vidas.

Automatizar esse processo pode ser uma excelente forma de garantir que o sangue e seus hemocomponentes estarão em ótimo estado para as transfusões. Por isso, conte com soluções capazes de potencializar a gestão do seu banco de sangue.

O RealBlood permite o controle total do ciclo do sangue, indo da captação de doadores até a transfusão. É um software completo que previne erros e auxilia no monitoramento de todo o processo, tudo para que as transfusões ocorram em segurança.

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