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Estresse ocupacional: saiba o que é e como prevenir no seu estabelecimento de saúde

Você já ouviu falar em estresse ocupacional? Essa condição pode ser desencadeada por inúmeros fatores, incluindo, sobrecarga de trabalho, conflitos e preocupações com a vida profissional.

O setor de saúde, com suas intensas e complexas jornadas de trabalho, é um dos que mais sofrem com esse tipo de situação. Por isso, é importante se atentar aos sinais e buscar maneiras para evitá-lo, antes que se agrave.

Neste conteúdo, será possível entender mais sobre o estresse ocupacional e, ainda, como preveni-lo nos estabelecimentos de saúde. Vamos lá!

O que é estresse ocupacional?

O chamado estresse ocupacional pode ser definido como problemas físicos e também emocionais que têm como origem o ambiente de trabalho. 

Isso quer dizer que, a partir do momento que os colaboradores passam por situações conturbadas no trabalho, podem vir a desencadear consequências que irão refletir em sua saúde.

Quando o estresse ocupacional não é tratado adequadamente, ele pode evoluir para problemas mais graves, como esgotamentos físico e psíquico. Então, atente-se às três fases do estresse:

  • Alarme: é o primeiro contato com o agente estressor. Nesta fase, iniciam-se os sintomas, geralmente sendo taquicardia, mãos suadas e estado de alerta.
  • Resistência: aqui o corpo começa a resistir aos estímulos negativos. Essa busca por estabilidades física e emocional pode causar cansaço demasiado, mal-estar e tontura.
  • Esgotamento: quando se chega à terceira fase, é sinal de que o estresse já ultrapassou todos os limites, e o colaborador já pode ter desencadeado doenças como ansiedade e depressão.

Sintomas que podem indicar um alto índice de estresse

Entender e conhecer os possíveis sintomas de um estresse ocupacional é a forma mais benéfica de identificá-lo e combatê-lo desde a fase de alarme, manifestada através de medo e ansiedade.

Pupilas dilatadas, suor nas mãos, pernas trêmulas, aceleração na respiração e até mesmo taquicardia são alguns sintomas comuns e bem conhecidos do estresse. Porém, existem os mais fortes, em que o sinal de alerta deve ser ligado, afinal o problema está se tornando crônico.

Para evitar o diagnóstico tardio, tenha atenção a estes sinais que podem surgir em você ou nos seus colaboradores:

  • fadiga permanente;
  • lapsos de memória;
  • infecções, inflamações e patologias que indicam baixa imunidade;
  • dificuldade para se concentrar;
  • irritabilidade constante;
  • isolamento da equipe;
  • insônia;
  • queda de cabelo;
  • possíveis alergias na pele;
  • dores de cabeça;
  • tremores musculares;
  • problemas gastrointestinais;
  • pressão alta.

Principais consequências do estresse ocupacional

Assim como qualquer tipo de problema, o estresse ocupacional pode causar consequências para a saúde do trabalhador e também para o ambiente de trabalho. Dentre elas, podemos destacar:

Para o trabalhador

As saúdes física e psicológica do profissional são as primeiras a serem afetadas por conta do estresse. A partir do momento que o local de trabalho está inadequado, esses problemas podem evoluir para doenças graves.

Esse tipo de situação pode ainda ocasionar quadros de ansiedade e depressão, impedindo que o colaborador exerça sua função. Outras consequências que afetam esses trabalhadores são abuso de álcool, uso de drogas e abandono do trabalho.

Para as empresas/clínicas

Assim como as pessoas, as empresas também sofrem quando seus colaboradores são atingidos pelo estresse. Nesse caso, os prejuízos são:

  • aumento de falhas na rotina de trabalho;
  • clima organizacional ruim;
  • queda na produtividade;
  • aumento de gastos devido ao afastamento dos funcionários;
  • prejuízo para a imagem da empresa;
  • maior rotatividade de colaboradores.

Como prevenir o estresse ocupacional em ambientes clínicos

Não existe uma receita mágica para impedir totalmente o estresse ocupacional. Porém, com algumas dicas, é possível evitar o aparecimento desse quadro na sua clínica.

Aposte nas atividades físicas

É comum que os funcionários fiquem muito tempo em uma mesma posição ou em uma inadequada quando se trabalha em clínicas. Dessa forma, é possível investir em profissionais para melhorar a condição e o preparo físicos dos funcionários. 

Um fisioterapeuta, por exemplo, pode auxiliar na prevenção do estresse ocupacional estimulando a prática de massagens e de ginástica laboral.

Invista em oportunidades e benefícios

As clínicas podem criar planos de carreira para valorizar o esforço dos funcionários, fazendo com que eles se sintam prontos e acolhidos para crescerem profissionalmente. 

O acesso a cuidados físicos e mentais também é uma forma de fazer com que essas pessoas se sintam valorizadas.

Pratique técnicas de ergonomia

A ergonomia tem o objetivo de organizar corretamente a relação das pessoas com as máquinas, os equipamentos e as condições de trabalho. Quando ela é aplicada no local de trabalho, os colaboradores ganham ambientes adaptados para suas necessidades, diminuindo os riscos à saúde.

Ademais, o estresse ocupacional está cada vez mais comum entre os profissionais de saúde. Como falamos, inúmeros fatores estão interligados com esse problema e devem ser combatidos no próprio local de trabalho.

Conte com o auxílio de profissionais, pois só assim será possível prevenir e até mesmo se livrar do estresse ocupacional.

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