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08 de março – Dia internacional da Mulher

 

Este ano nos inspiramos na história de Malala Yousafzai para homenagear as mulheres pelo seu dia. Contando uma história inspiradora sobre uma mulher que mesmo com todas as dificuldades lutou pelos seus direitos.

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Malala ficou conhecida mundialmente em 2012, quando foi alvo de um ataque que quase lhe custou a vida, por defender o direito à educação para as mulheres no Paquistão.

 

Ela acabou se tornando alvo do Talibã, após criar um blog chamado Diário de uma estudante Paquistanesa, onde escrevia sobre as dificuldades vividas no Paquistão. Inicialmente ela tinha um pseudônimo para escrever no blog, mas logo sua identidade acabou sendo revelada e ela chegou a conceder diversas entrevistas para jornais e TV’s. Com isso, acabou se tornando uma “ameaça” contra o Islã, e veio a sofrer um ataque em 09 de outubro de 2012 dentro de um ônibus escolar, onde foi baleada com um tiro na cabeça. Ela precisou passar por uma cirurgia e após um longo tratamento, felizmente conseguiu se recuperar.

 

Após esse atentado, ela foi reconhecida mundialmente por conta de seu engajamento para garantir o direito à educação das mulheres e esteve em vários lugares do mundo palestrando sobre sua história. Isso a levou a ganhar o prêmio Nobel da Paz em 2014 pela sua luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação, se tornando a pessoa mais jovem a ganha-lo.

 

Para contar sua história, Malala escreveu um livro inspirador, chamado “Eu sou Malala” em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb. No qual fala sobre a forma como mudou a luta pela educação feminina e pelo empoderamento, além de explorar um universo religioso e cultural repleto de particularidades que muitas vezes é incompreendido e questionado.

 

Atualmente Malala vive com a família na Inglaterra, e mesmo com todas as adversidades ela sonha em voltar para seu país e entrar na política, para continuar lutando pelo que acredita.

 

Esperamos que essa mensagem também inspire outras mulheres a lutarem pelos seus direitos.  

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Referências: Folha UOL, G1 e Ed. Abril.