Imprudência médica: o que é e como evitá-la?

Sabemos que errar é humano, e todos estamos suscetíveis a isso. Acontece que alguns erros não devem acontecer, por exemplo, aqueles no setor médico.

Qualquer falha durante os procedimentos podem ter consequências graves, tanto para o médico quanto, principalmente, para os pacientes.

Conhecido como imprudência médica, estes erros ocorrem, em sua maioria, pelo fato de os profissionais não estarem preparados para certas situações ou, ainda, por se deixarem levar pela emoção.

Ao longo deste conteúdo, será possível entender mais sobre a imprudência e como evitá-la nas clínicas médicas. Boa leitura!

O que é uma imprudência médica?

A imprudência médica está relacionada à falta de cuidado e zelo do profissional ao realizar as suas atividades médicas. Ou seja, ele não demonstra preocupação com as consequências que suas ações podem gerar.

Na imprudência, o médico sabe sobre os riscos da sua atitude e, mesmo assim, ignora os procedimentos-padrão e a ciência médica. Ele sabe os limites que pode atingir, porém decide ultrapassá-los.

De forma geral, o profissional age de forma negligente, colocando a vida dos seus pacientes em risco iminente. 

Alguns exemplos de imprudência médica

Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre negligência médica

Uma coisa é certa: os erros podem provocar consequências graves para os pacientes. Em alguns casos, tem-se a necessidade de realizar cirurgias corretivas ou podem provocar o óbito.

Os tipos mais comuns de imprudência médica são:

  • Cirurgia desnecessária: procedimento cirúrgico realizado sem o consentimento do paciente, ou ainda, sem justificativa médica.
  • Falta de diagnóstico: não detecção de doenças ou condições existentes, fazendo com que o tratamento atrase e, consequentemente, prejudique a vida do paciente.
  • Diagnósticos errados: doença ou condição diagnosticada equivocadamente. O resultado pode ser prescrição de tratamentos inadequados.
  • Erros terapêuticos: prescrição de doses ou medicações erradas, provocando danos ao paciente.
  • Erros durante procedimentos cirúrgicos: realização de cirurgias de maneira errada ou com instrumentos impróprios, podendo lesionar ou tirar a vida do paciente.

Saiba o que diz a legislação

De acordo com o Código de Ética Médica – Res. 1931/2009, é proibido causar danos ao paciente por ações ou omissões, sendo estes caracterizados como imprudência ou negligência médica.

Assim, entende-se que é terminantemente proibido o médico realizar atos profissionais que causem problemas aos pacientes. Aliás, a falha na prestação desses serviços pode gerar processos e indenizações.

Conheça algumas consequências provocadas por profissionais imprudentes

Para os profissionais, a imprudência pode implicar inúmeras repercussões graves, incluindo processos, decisões judiciais, multas e, em casos graves, até prisão.

Já para os pacientes, as consequências da imprudência podem variar, desde leves a graves, dependendo do erro que foi cometido. 

Com isso, destacam-se as seguintes:

Consequências graves para a saúde

Quando os pacientes sofrem lesões ou deficiências por conta de imprudência médica. Elas podem causar danos permanentes, como paralisia, perda da função dos membros ou, ainda, morte.

Danos financeiros

A carga financeira deve ser levada em consideração, uma vez que os pacientes podem exigir pagamento dos danos causados por atitudes imprudentes dos profissionais. Isso porque a família do paciente pode sofrer com despesas médicas por conta de uma doença ocasionada de maneira imprudente.

Danos psicológicos e traumas

Engana-se quem pensa que as consequências de uma imprudência são apenas danos físicos ou financeiros. O psicológico também é muito atingido, e a dor e o sofrimento do paciente podem ser transformados em traumas emocionais, depressão ou transtorno de estresse pós-traumático, por exemplo.

Entenda como evitar casos de imprudência médica na sua clínica

A maneira mais simples e eficaz de evitar a imprudência médica na sua clínica é contar com profissionais altamente qualificados. Assim, é possível assegurar que todos conhecem as técnicas, os procedimentos e os tratamentos a serem realizados.

Além disso, é importante manter uma comunicação clara e objetiva entre médicos e pacientes, criando ambientes humanizados e evitando mal-entendidos e informações erradas.

Por fim, os médicos devem se manter sempre atualizados com os protocolos e as orientações atuais, tudo para assegurar que estão aptos a prestar os melhores cuidados às pessoas.

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