Sala de endoscopia: confira as regras para montar uma na sua clínica
Em algum momento você já ouviu falar ou até mesmo já realizou exames endoscópicos, certo? Superimportante para a saúde gastrointestinal, esse é um exame capaz de identificar problemas como esofagite, gastrite, tumores, sangramentos e outros.
Contudo, montar uma sala de endoscopia pode causar dúvidas, afinal, o exame é um procedimento que demanda cuidados por necessitar, em sua maioria, de sedação e/ou anestesia e deve obrigatoriamente seguir o recomendado por lei.
Quer montar uma sala como essa na sua clínica e não sabe por onde começar? Nós podemos ajudar! Continue acompanhando este conteúdo e tenha a sala dos seus sonhos. Boa leitura!
O que é e para que serve a endoscopia
A endoscopia se refere a uma técnica que analisa, ao vivo, a região gástrica por imagens, através de um tubo fino e flexível com uma câmera na ponta. Ou seja, é um exame que coleta imagens em tempo real do aparelho digestivo, indo do esôfago ao duodeno, com passagem pelo estômago.
O método é muito utilizado para o diagnóstico de doenças que acometem direta ou indiretamente essa região. Entre os principais diagnósticos e prognósticos, estão refluxo, gastrite, úlceras, pólipos, doenças infecciosas e câncer em estágio inicial.
A endoscopia também pode funcionar como um tratamento, na introdução de sondas no estômago ou na retirada de pólipos e tumores malignos ainda em fase precoce. Ou seja, é um exame superimportante, e as clínicas precisam oferecê-lo aos seus pacientes.
Conheça as regras definidas pela Anvisa para uma sala de endoscopia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) possui regras para o funcionamento de uma sala de endoscopia. As exigências vão de acordo com a complexidade do serviço.
Clínicas que realizam o procedimento sem sedação ou anestesia tópica são classificadas como tipo 1, o que não exige sala de recuperação para o paciente. É diferente das que realizam o exame mediante sedação, em que a infraestrutura precisa contar com o local.
A resolução determina ainda que as empresas registrem todos os procedimentos, incluindo as intercorrências, o que, segundo a Anvisa, pode aumentar a rastreabilidade do sistema. Os serviços precisarão ainda de um documento aprovado pelo responsável, contendo todas as etapas de processamento, os equipamentos e os acessórios utilizados nos procedimentos.
O que diz a lei?
A Resolução RDC n. 6, de 10 de março de 2013 dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento para serviços de endoscopia, com via de acesso ao organismo por orifícios exclusivamente naturais.
Aplica-se a resolução a todos os serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, civis e militares, que realizam procedimentos endoscópicos, diagnósticos e intervencionistas com o uso de equipamentos rígidos ou flexíveis.
Confira o que é necessário na sua clínica para a montagem de uma sala de endoscopia
Segundo a seção IV do artigo 18 da RDC n. 6/2013, uma clínica que deseja oferecer serviços endoscópios deve ter, no mínimo, os seguintes ambientes:
- sala de recepção de pacientes;
- sala de consulta/procedimento;
- sala de recuperação, exceto para procedimentos sem o uso de anestesia;
- sala para procedimento de equipamentos, acessórios e demais produtos para a saúde.
As dimensões dos ambientes variam de acordo com o número de pacientes atendidos e o tipo de procedimento realizado no local, sempre preservando o fluxo de trabalho, o espaço para a circulação de pessoas e a área ocupada por equipamentos e mobiliários.
Além disso, para a realização de uma endoscopia, a clínica deve ter os seguintes itens:
- termômetro;
- esfigmomanômetro;
- estetoscópio;
- oxímetro de pulso com alarme;
- oxigênio abastecido a 100%;
- aspirador;
- suporte para fluido endovenoso;
- carro ou maleta para atendimento de emergência cardiorrespiratória, composto por ressuscitador manual do tipo balão autoinflável com reservatório e máscara, cânulas naso e orofaríngeas, laringoscópio com lâminas, tubos endotraqueais, sondas para aspiração, materiais e medicamentos emergenciais e desfibrilador.
É importante ressaltar que as salas de recuperação devem oferecer condições de acomodação com segurança e conforto, tendo em vista que é expressamente proibido que o paciente se recupere de sedação ou anestesia fora dessas salas.
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