A interação medicamentosa é a reação negativa a mistura de remédios

É normal para todo médico receitar medicamentos para os seus pacientes. No entanto, ao mesmo tempo que um profissional receita um determinado remédio, outro pode receitar um medicamento diferente. Se não houver a comunicação entre os profissionais da área, pode ser que duas drogas incompatíveis sejam receitadas ao mesmo paciente. Por isso, é importante ter como fazer a interação medicamentosa em sua clínica.

Vale lembrar, aliás, que a interação medicamentosa pode acontecer não só entre dois remédios, como também entre medicamentos e outras substâncias, inclusive com comidas. Por causa disso, o médico deve estar sempre alerta ao receitar medicamentos para os seus pacientes, de forma a se prevenir de reações negativas. Mas como fazer isso quando existem muitos pacientes para atender todos os dias?

Se você quer aprender o que é a interação medicamentosa e descobrir como lidar com ela de forma mais fácil em sua clínica, siga a leitura do artigo abaixo!

O que é interação medicamentosa?

Interação medicamentosa é o nome dado ao efeito negativo sofrido pelo nosso corpo quando dois medicamentos (ou um remédio e outra substância) interagem negativamente dentro do organismo. Um dos exemplos mais clássicos dessa situação é quando bebemos uma cerveja e o álcool “corta” o efeito do remédio que estamos tomando ou, em alguns casos, causa uma reação adversa em nosso corpo. Outro exemplo é o uso de remédios anti-inflamatórios com antiácidos: estes últimos diminuem a absorção dos anti-inflamatórios, reduzindo sua eficácia.

Nesse exemplo, a reação adversa é relativamente simples, mas em alguns casos ela pode ser bem mais complexa e perigosa.

Para um médico ou uma clínica, é vital ter atenção aos riscos desse efeito sempre que receitar um medicamento para um paciente. Em primeiro lugar, é fato que as pessoas não têm acesso ou conhecimento sobre as possíveis interações negativas entre medicamentos. Portanto, elas não saberão por conta própria que não podem misturar remédios específicos.

Em segundo lugar, ter a interação em mente ajuda a garantir maior eficácia na hora do tratamento. Afinal, se um medicamento é incompatível com outro que o paciente já toma, então não adianta receitá-lo.

Quais são os seus riscos?

Existem muitos riscos na interação medicamentosa, tanto para o médico e a clínica quanto para o paciente.

As situações mais leves da interação incluem os remédios não fazerem efeitos ou pequenos desconfortos, como dores no estômago e mudanças no humor (mais irritabilidade, por exemplo). No entanto, em casos mais graves, a interação pode causar sintomas mais complicados, como tontura, confusão mental, taquicardia, aumento na pressão arterial e, em mulheres no período menstrual, aumento no sangramento.

Vale lembrar, no entanto, que nem sempre a interação traz resultados negativos para o corpo do paciente. Em alguns casos, os profissionais de saúde, mesmo sabendo dos riscos envolvidos, podem recomendar dois remédios que interagem entre si para ter efeitos específicos. Um exemplo conhecido disso é a combinação de Diazepam (um sedativo) com a Prometazina (para reações alérgicas). Muitos médicos usam ambos em conjunto para uma tranquilização mais rápida e menos profunda (atenção: você não deve misturar os remédios por conta própria, justamente pelo risco da interação medicamentosa. Somente médicos com conhecimentos farmacológicos estão aptos a saber como misturá-los).

Vale lembrar, também, que não são apenas outros remédios que afetam a eficácia de medicamentos no organismo, mas também alimentos e outras substâncias. Algumas comidas podem prejudicar alguns medicamentos, enquanto outros podem facilitar a absorção. Isso é algo que todo profissional de saúde deve ter em mente.

Como lidar com ela em sua clínica?

Sempre que um médico precisar receitar um medicamento para um paciente, ele precisa ter em mente os riscos de interação medicamentosa daquela substância. Em alguns casos, os riscos conhecidos são muito poucos. Já em outros, são mais significativos. No entanto, é preciso analisar a situação em todos os casos para garantir que ficará tudo bem.

Quando o risco da interação acontece com alimentos, bebidas e outras substâncias “normais” do dia a dia, é necessário alertar o paciente sobre o risco em questão, para que ele possa se prevenir adequadamente.

Também é essencial perguntar se o paciente toma regularmente, ou está tomando naquele momento, algum medicamento específico, para consultar se há risco de incompatibilidade entre eles.

No entanto, dá para facilitar essa questão. Sabe como? Com o RealClinic. O nosso software de gestão de clínicas conta com um módulo especial para prevenir os médicos de possíveis interações medicamentosas em suas receitas. Sempre que o profissional for emitir uma receita digital com o software, o programa faz a busca automática por possíveis incompatibilidades e avisa na hora.

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