Quando todos nós falarmos a mesma língua, haverá um entendimento único e pleno. Contudo, infelizmente entre operadores de serviço de saúde, pacientes, etc, quase podemos chamar de uma verdadeira torre de babel. Hoje vamos falar sobre como um software de TISS pode ajudar.

Antigamente, as operadoras usavam formatos diferentes para transmitir comunicações, e isso gerava diversas falhas que atrasavam faturamentos e autorizações. Pensando em uma forma de poder padronizar as comunicações entre os agentes a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), criou e estabeleceu o padrão TISS (Troca de Informações na Saúde Suplementar) e a TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Suplementar).

O que é TISS?

Seu principal objetivo é a troca de informações de maneira linear dentro da assistência de saúde. Por isso, a ANS criou um padrão de troca dessas comunicações para diversos canais. Em resumo, o TISS é um layout de documento informando todos os campos que devem ser preenchidos por quem emite, por isso a necessidade de um software de TISS para o preenchimento correto.

Suas principais finalidades são:

• guia de consulta médica;
• guia de solicitação de serviços profissionais (SP/SADT);
• guia de solicitação de internação;
• guia de resumo de internação;
• guia de honorário individual;
• guia de tratamento odontológico;
• demonstrativo de pagamento;
• guia de recurso de glosa.

A geração da guia de acordo com o padrão TISS é muito parecida a das notas fiscais eletrônicas, e o arquivo gerado também é padronizado em XML, assinado digitalmente.

O que é TUSS?

Já o TUSS facilita o preenchimento das guias de identificação, estabelecendo um padrão que ajuda os serviços de saúde.

Quando não se tinha esse código, um simples exame poderia ter o código de um convênio y e outro para o convênio x. Imagine a confusão nas diferentes nomenclaturas! Para resolver esse problema, a ANS criou a TUSS, que padroniza os códigos. 

São três categorias da TUSS:

• Diárias e taxas;
• Procedimentos clínicos-ambulatoriais;
• Materiais e medicamentos.

OPME

A relação de códigos e nomenclaturas é determinada diretamente pela ANS para a TUSS, sempre atualizando sua tabela quando necessário. 

Ainda que existam algumas exceções a essa padronização (como os códigos não previstos e pacotes de cobranças com códigos próprios dos convênios), a maioria dos procedimentos realizados hoje no Brasil já atende ao padrão TUSS.

Porém, qualquer código estabelecido por conta própria por uma operadora deve ser comunicado à ANS, que o incluirá na TUSS.

Benefícios do padrão TISS e da TUSS para instituições de saúde

Como dissemos acima, o padrão TISS e TUSS vieram a fim de fazer todos do setor de saúde falarem a mesma língua e no mesmo formato. Com isso, novos benefícios surgiram:

• redução de erros;
• redução de glosas hospitalares;
• redução de fraudes;
• redução de discordância de informação;
• simplificação da comunicação;
• interoperabilidade entre sistemas;
• redução significativa no uso de papel;
• agilidade no processamento de ações administrativas como autorização e faturamento de procedimentos.

Facilidade na geração de guias padrão TISS: como os sistemas digitais ajudam

Mesmo com os padrões de TISS e TUSS, ainda nos falta uma forma de garantir que não haverá erros. Para facilitar isso, a tecnologia aliada a tecnologia criou um processo de repasse de informações automatizado de forma eletrônica.

Com um software de TISS, é possível fazer o preenchimento adequado das guias nos campos e com as informações corretas. 

Em conformidade com todas as exigências de padronização e integração da ANS, sistemas de gestão que  reúnem os dados do registro eletrônico — como o LIS, HIS e o RIS — podem automatizar o processo de emissão e conferência das guias TISS. Além disso, normas internas podem ser configuradas.

Com o RealClinic, você tem um sistema de gestão que conta com tudo que precisa para a área de saúde e consegue fazer a geração de XML padrão TISS e com a tabela de procedimentos TUSS.