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Como um software para bancos de sangue ajuda o controle transfusional?

Atualmente, é praticamente impossível que um banco de sangue funcione sem um sistema direcionado para este tipo de atuação específica. Isso porque a vigilância sanitária já exige que todos os processos sejam automatizados — para que, assim, o controle transfusional tenha menos risco de sofrer com falhas humanas. É por isso que um software para bancos de sangue é algo indispensável.

Na sequência deste texto, nós mostramos todo o processo do sangue em um banco de sangue, desde a coleta, seja de um doador voluntário ou convocado, até a transfusão em si — e como um software para bancos de sangue auxilia em cada uma dessas etapas. Assim, você poderá entender como um sistema destes ajuda com a segurança e o processo de controle transfusional.

Continue a leitura e confira!

 

Caminho do sangue e como um software para bancos de sangue ajuda em cada etapa do controle transfusional

 

Cadastro de doadores

O primeiro passo no caminho do sangue é o cadastro dos doadores. Com isso, o banco de sangue tem o controle de todas as pessoas que já doaram, quantas vezes cada uma doou e quando foi a última doação. É importante que tudo isso seja registrado em um sistema, pois nele é possível reunir todas as informações em um único local, com restrição de acesso para usuários sem permissões aos dados pessoais, tendo segurança nas informações confidenciais dos doadores e facilitando o processo.

Além disso, o sistema consegue bloquear automaticamente, através das normas da legislação, a liberação do sangue no caso de o paciente ter algum tipo de restrição — como estar abaixo da idade mínima, ou responder alguma pergunta do questionário que deixe o triador em dúvida com sua resposta, por exemplo.

 

Triagem física

Depois do cadastro, é com a triagem física que o sistema consegue seguir com as validações para aptidão do doador, fazendo a leitura de exames físicos, como Peso, Temperatura, Pulso, Hemoglobina, Hematócrito, entre outros. Neste processo, o sistema valida automaticamente as normas da vigilância, permitindo ou não que o doador passe para a próxima etapa.

 

Triagem clínica

A triagem clínica é a segunda etapa da triagem. Nesta etapa, é realizado um questionário com os doadores; e as perguntas variam entre últimas viagens realizadas, saúde, procedimentos estéticos, entre outros. Assim como todas as etapas anteriores, o sistema também valida as regras da legislação para confirmar a aptidão do doador, que só consegue realizar a doação caso seja apto.

Um detalhe é que aqui os doadores podem optar pela auto exclusão — uma ação que objetiva minimizar o risco de transmissão de doenças não triadas sorologicamente através da transfusão de hemocomponentes através de uma auto avaliação de situações de risco.

 

Coleta, etiquetagem e processamento do sangue

Depois de todo o processo de cadastro e de triagem, vem a coleta propriamente dita. Aqui, o sistema precisa possibilitar o registro do tempo de doação do sangue e também o volume coletado com alto nível de exatidão, por isso a importância da integração do sistema com os equipamentos utilizados para realizar a coleta, evitando o erro operacional. 

Deve também gerar automaticamente um código para cada doação, seja através da padronização universal ISBT, do código do doador, sequencial ou no formato Juliano — tudo depende das normas seguidas pela instituição.

Quanto ao armazenamento pós processamento e etiquetagem, ele também faz o cálculo automático de validade, volume de acordo com o hemocomponente e faz a emissão de etiquetas com códigos de barra. Ele também permite que o estoque seja completamente controlado e a instituição saiba quais bolsas estão próximas do vencimento e devem ser utilizadas o quanto antes.

 

Exames laboratoriais

Após a confirmação da aptidão do doador, através dos dados físicos e clínicos registrados, os próximos processos para liberação dos hemocomponentes são os exames de sorologia, onde são feitos diversos testes automatizados para confirmar que os exames do doador estão negativos. E a imunologia, onde é verificado o tipo sanguíneo, fator RH, presença de anticorpos no sangue do doador, entre outros.

 

Liberação para transfusão

Por fim, a última etapa é a liberação da bolsa para a transfusão. Como as etapas anteriores já mostraram, o processo é minucioso; afinal, existem riscos e, por estarmos lidando com a saúde de pessoas, eles devem ser minimizados ao quase inexistente. É exatamente graças a isso que as bolsas só podem ser expedidas depois que a liberação é feita pelo sistema.

Isso porque os responsáveis pela gestão do software precisam garantir que os detalhes das bolsas estão todos de acordo com o exigido. É somente assim que ela pode seguir para a transfusão.

 

Conheça o RealBlood!

E um sistema que inclui tudo isso e muito mais, é o RealBlood da TDSA Sistemas! Além de todos esses componentes, extremamente necessários para qualquer banco de sangue, o nosso software ainda conta com outros módulos que auxiliam na gestão dos outros campos do estabelecimento, como módulo de captação, aplicativo para confirmação de bolsa no Beira Leito e financeiro, por exemplo.

Todos os outros detalhes e recursos do software RealBlood podem ser conferidos na página do serviço, através deste link.

 

 

E você, entendeu a importância de um software para bancos de sangue para o processo de controle transfusional? É impossível lidar com a doação e todos os passos que levam até a transfusão sem o auxílio de um sistema como o RealBlood. Caso tenha gostado deste texto e queira ler mais conteúdos, acompanhe a TDSA Sistemas no Facebook e no Instagram!