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Ciclo do sangue: entenda como garantir transfusões mais seguras

Você já ouviu falar em ciclo do sangue? O processo nada mais é do que as etapas necessárias para que o sangue e/ou seus hemocomponentes estejam em boas condições para a transfusão, sempre de forma segura.

O doador passa por triagens e, se estiver apto, a coleta é realizada e o material é preparado para ser transportado e transfundido ao receptor.

Neste conteúdo, será possível entender mais sobre o assunto, a fim de garantir que as transfusões e todo o ciclo do sangue sejam realizados com máxima segurança. Boa leitura!

Conheça os processos presentes em uma transfusão segura

A garantia de uma transfusão segura é um dos requisitos mínimos exigidos pelos órgãos regulamentadores, que determinam parâmetros para a realização de todas as atividades hemoterápicas.

O objetivo é sempre evitar riscos para a saúde dos pacientes e dos profissionais que realizam as tarefas.

Dito isso, alguns processos demandam atenção e cuidado, tudo para garantir que os requisitos de segurança sejam cumpridos. Confira.

Prescrição médica

As prescrições médicas são documentos padronizados, nos quais todas as informações que auxiliam na identificação do paciente são expostas, visando evitar erros durante os procedimentos, indo de acordo com o que foi estabelecido.

Em meio aos dados obrigatórios, destacam-se:

  • nome completo do paciente;
  • data de nascimento;
  • indicação da transfusão;
  • exames laboratoriais realizados para justificar a transfusão;
  • data para realização das transfusões com intervalos, se necessário.

Coleta e transporte de amostras

A coleta costuma ser de responsabilidade da equipe de enfermagem hemoterápica ou, ainda, dos técnicos de laboratórios. Os procedimentos demandam cuidados específicos para garantir melhor qualidade e segurança dos materiais.

Já o transporte necessita de alguns cuidados, como:

  • nome do paciente, horário da coleta e demais informações na etiqueta da amostra;
  • transporte imediato para o laboratório;
  • uso de caixas térmicas apropriadas, a fim de evitar balanços e acidentes que possam comprometer a qualidade do material;
  • transporte do material realizado em temperatura ideal.

Seleção pré-transfusional

Um dos princípios mais essenciais para a segurança é a seleção pré-transfusional, uma análise objetiva das amostras que passarão pelo processo. A prática demanda experiência e habilidades para identificar e solucionar possíveis problemas que venham a comprometer o processo do ciclo do sangue.

No caso de qualquer anormalidade, é indicado tomar os seguintes cuidados:

  • enviá-las para estudo hematológico, a fim de eliminar o problema e garantir a segurança de todos os componentes desejados;
  • realizar a solicitação de novas amostras para complementar os exames, sempre que necessário;
  • manter os hemocomponentes etiquetados e indicados mediante as provas pré-transfusionais.

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Expedição

As bolsas de sangue indicadas para transfusões precisam passar pela expedição. Esse processo é responsável por avaliar a necessidade de procedimentos especiais, como a lavagem de amostra, as técnicas de aliquotagem e a desleucocitação. 

Vale lembrar que as etiquetas devem ser atualizadas sempre que um novo procedimento for realizado, mediante o material coletado.

Transfusão

Passando por todos esses pontos de cuidado, chega-se à etapa final: a transfusão do sangue e/ou dos hemocomponentes.

O material é analisado, a fim de garantir que está dentro das normas exigidas para uma transfusão segura em meio a todas as etapas do ciclo do sangue. Além disso, a prescrição médica, a solicitação e a disponibilidade do hemocomponente também são conferidas.

É superimportante que as bolsas dos materiais tenham a identificação e a confirmação de dados do paciente (nome e grupo sanguíneo). De forma geral, a transfusão demanda algumas etapas:

  • análise dos sinais vitais pré-transfusionais;
  • punção venosa no paciente;
  • coleta do material;
  • testes e análises de qualidade e segurança do material coletado;
  • armazenamento e transporte dentro das temperaturas indicadas e cuidados com cada hemocomponente;
  • realização da transfusão.

Por fim, indica-se que, após o fim do procedimento, o paciente seja monitorado constantemente por pelo menos 15 minutos, para a observação de possíveis reações.

Afinal, como garantir a segurança do sangue e seus hemocomponentes durante o transporte?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendado que todas as medidas de segurança, mediante os procedimentos de coleta, armazenagem e transporte do sangue, sejam seguidas à risca.

Cada tipo de material biológico tem uma forma certa de ser transportado, seguindo o Manual da Vigilância Sanitária, para garantir a integridade e a estabilidade durante toda a movimentação.

Ademais, para realizar esse processo com segurança, é imprescindível que tudo seja mantido dentro das temperaturas adequadas. Quando descongelados, os hemocomponentes não podem ser congelados novamente e, ainda, devem seguir o prazo para a realização da transfusão, o que pode levar 30 minutos no caso do sangue e glóbulos vermelhos ou 4 horas para os crioprecipitados.

Seguem abaixo as temperaturas indicadas para cada material durante o transporte:

  • plasma comum: de 20º C a 24º C;
  • plasma fresco congelado e plasma crioprecipitado: entre 1º C e 10º C;
  • concentrado de plaquetas: de 20º C a 24º C.

Entenda como o RealBlood pode ajudar

Contar com um software especialista em gestão de banco de sangue pode auxiliar durante todo o processo, garantindo que os procedimentos sejam realizados de maneira segura.

Totalmente web, o RealBlood é um sistema que proporciona acesso remoto, permitindo, além do controle total do ciclo de sangue, o gerenciamento de rotinas operacionais, técnicas e administrativas.

Junto com o módulo de transfusão presente no software, é possível cuidar de todo o armazenamento de cadastro das pessoas e prevenir incidentes, mediante ferramentas prontas para auxiliar o monitoramento do processo para captação de novos doadores. Além disso, pode-se registrar a situação dos pacientes e realizar a prova de compatibilidade de bolsas de sangue, emissão de etiquetas com códigos de barras e muito mais, tudo sempre de acordo com as regras estabelecidas.

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