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Open Health: o que é, vantagens e desafios para a implementação

Tudo o que você precisa saber sobre o conceito Open Health

Você já ouviu falar sobre o Open Health? Essa iniciativa inovadora na área da Saúde segue os passos de transformações já existentes em outros setores, como o Open Finance.

Open Health, ou Medicina Aberta, como também é conhecido, é um modelo para compartilhamento de dados de saúde. É uma tecnologia recheada de benefícios para sua clínica ou seu consultório médico. A estratégia ainda é nova, mas vem chegando com enorme potencial. 

Quer saber mais sobre o assunto? Neste conteúdo, vamos explicar o que é o Open Health, seus benefícios e os desafios para sua implementação.

Boa leitura!

O que é o Open Health?

Similar a tecnologias já existentes como o Open Finance, o Open Health é um modelo de compartilhamento de dados de saúde dos pacientes entre as instituições e empresas de plano de saúde. O foco principal é ampliar a concorrência no setor de saúde complementar.

Na prática, é como se existissem redes de informações interconectadas em um sistema, possibilitando o acesso a diversos dados, como histórico de exames e prontuários eletrônicos dos pacientes.

Pode-se dizer, ainda, que o Open Health se relaciona com o projeto de Lei nº 3.814/2020, que visa à criação de plataformas digitais com informações dos pacientes de forma organizada.

Trata-se de um sistema que une tecnologia e saúde e que tem tudo para revolucionar o setor, uma vez que poderá impactar diretamente planos de saúde, instituições, clínicas, consultórios e pacientes.

Open Health no Brasil e no mundo

Inúmeros países estão aderindo às estratégias do Open Health visando à ampliação do acesso aos dados de saúde. Porém, os resultados ainda não são concretos, principalmente por ser uma tecnologia recente.

No Brasil, o cenário para a implementação do Open Healt ainda é discreto, tudo porque, segundo o ex-ministro da saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista para o jornal Valor Econômico em 2022, a implementação do movimento necessita de tempo, afinal visa ampliar a concorrência de todo o mercado de saúde.

Queiroga afirmou, na época, que o objetivo do governo era estimular a concorrência do mercado dos planos de saúde – uma inspiração baseada no Open Finance, que preza o compartilhamento de dados financeiros entre as instituições bancárias. No entanto, o atual governo do presidente Lula ainda não se manifestou sobre o assunto, o que pode fazer com que a implementação do Open Health seja ainda mais demorada.

Conheça os benefícios do Open Health para os sistemas de saúde

Mesmo em meio às dúvidas sobre os avanços tecnológicos no setor de saúde, o Open Health carrega inúmeras vantagens. Veja, a seguir, os principais benefícios proporcionados por essa estratégia.

Dados compartilhados automaticamente

As informações sobre as condições de saúde de uma pessoa serão automaticamente compartilhadas com organizações que estejam envolvidas no seu ciclo de tratamento. Isso pode simplificar os próximos passos, aumentando sua qualidade de vida.

Acesso a informações de multimídia

O Open Health faz com que os profissionais de saúde sejam beneficiados, já que eles poderão acessar os diferentes dados (por exemplo, resultados de exames ou imagens médicas), sendo uma forma mais rápida de se chegar a diagnósticos e tratamentos. 

Atendimento personalizado

Esse é, sem dúvidas, um dos principais benefícios. Assim que o paciente chegar ao consultório, suas informações já estarão disponíveis, fornecendo subsídios concretos e assertivos para o atendimento. Essa personalização atua, inclusive, na fidelização das pessoas.

Relação médico-paciente mais transparente

Sabemos que estabelecer relação de confiança com o paciente é um enorme desafio para os profissionais da saúde, principalmente quando não se sabe o que ele realmente está sentindo ou pensando.

O Open Health pode tornar essa relação mais transparente e humanizada, pois auxilia na detecção de pequenos sinais de doenças ou problemas de saúde que são silenciosos.

Pacientes com mais autonomia

O Open Health acredita que os pacientes merecem mais autonomia, isso quer dizer que é preciso permissão deles para acessar os prontuários eletrônicos, marcar consultas ou confirmá-las.

Quando se tem mais controle e pacientes controlando sua saúde, é possível melhorar os resultados clínicos e tornar os tratamentos mais eficientes.

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Vai implementar o Open Health na sua clínica? Saiba quais são os maiores desafios

São muitos os desafios que devem ser superados durante a implementação do Open Health. O maior deles é a conscientização do público.

A saúde ainda é vista como assunto privado, no qual os pacientes não confiam no compartilhamento de informações com outras pessoas ou organizações médicas. Este fator dificulta a participação de todos nas iniciativas de Open Health.

Outro desafio que merece atenção é garantir que os dados sejam confiáveis, protegendo a privacidade. Pode ser difícil coletar dados precisos e atualizados, contudo, eles devem ser confidenciais. Garanta que sua clínica ou seu consultório esteja em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Podemos concluir que o Open Health é uma ferramenta ainda em crescimento, porém uma tendência prestes a se tornar realidade em breve. Então, procure entender o conceito para deixar sua clínica preparada. 

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