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Doação de sangue: saiba quando ela se torna adequada para ser transfundida

Entenda como a doação de sangue se torna adequada para ser transfundida

Sabemos que a transfusão de sangue é um procedimento médico essencial para salvar vidas. Mas para isso, é necessário promover a segurança e a qualidade do sangue e dos hemocomponentes doados.

Para garantir que este material esteja apto ao uso, é preciso passar por um processo rigoroso, garantindo a saúde e o bem-estar do paciente.

Este conteúdo falará sobre as etapas de uma doação até que ela se torne adequada para ser transfundida. Siga atentamente e saiba tudo sobre o assunto. Boa leitura!

Passos que tornam o sangue doado apto para transfusões

Uma única doação de sangue pode salvar até três vidas, tudo por conta da divisão do material em seus hemocomponentes.

Mas, para que uma doação ocorra, é fundamental passar por processos e testes, a fim de garantir a sua segurança e adequação para o paciente que irá receber o material. Entenda, a seguir, como ocorre esse processo.

Triagem e seleção de doadores

O primeiro passo no processo de doação de sangue é passar por uma triagem. Ela conta com questionário de saúde, um exame básico de aferição de pressão arterial e demais sinais vitais, tudo para garantir que o doador está saudável e apto a realizar o procedimento.

Coleta de materiais

Se após a triagem o doador for considerado elegível, o sangue é coletado dentro das regras sanitárias. Em seguida, é armazenado em bolsas preparadas com anticoagulantes para garantir a integridade dos materiais coletados.

Exames e testes laboratoriais

Realizada a coleta, o sangue é testado para inúmeras doenças infecciosas, como aids, hepatites B e C, sífilis e HTLV (vírus linfotrópico de células T humanas). Outro ponto de importância é que também são realizados testes para determinar o tipo sanguíneo e o fator Rh.

Divisão do sangue e hemocomponentes

Cada hemocomponente serve para um tipo de transfusão. Por exemplo, as hemácias são muito utilizadas nos casos de procedimentos cirúrgicos, traumas que provocaram perda de sangue aguda ou hemorragias gastrointestinais.

É válido compreender que, em uma única doação, pode-se obter três componentes, sendo as hemácias e plaquetas já produzidas pela bolsa e, ainda, o plasma ou o crio, já que são hemocomponentes do mesmo fluido.

Processamento do sangue

As bolsas de sangue costumam ser processadas e estocadas em freezers específicos. Assim, a retirada dos hemocomponentes ocorre por meio de um processo de centrifugação e separação, onde o plasma é separado das hemácias e, em seguida, é centrifugado mais uma vez para a separação das plaquetas.

Liberação e descarte

Após resultado dos exames e testes e do processamento, as bolsas são liberadas para uso, porém, algumas delas são descartadas, um prejuízo para os bancos de sangue, mas um cuidado com os pacientes, uma vez que evita contaminações durante o processo de transfusão.

Armazenamento

Cada componente sanguíneo é armazenado em condições específicas, voltadas para a garantia de viabilidade desses materiais. Os glóbulos vermelhos, por exemplo, devem ser refrigerados em uma temperatura que vai de 1 °C a 6 °C, podendo ficar armazenados por até 42 dias, já o plasma pode ser congelado por até um ano.

Transfusão ao paciente final

Com todos os testes e análises de compatibilidade realizados, o sangue é considerado seguro, ou seja, pronto para o processo, podendo ser transfundido para o paciente necessitado.

Esses passos rigorosos são os responsáveis em garantir que o sangue doado esteja seguro para ser utilizado em transfusões, minimizando riscos de doenças, contaminações e reações adversas.

Existem riscos durante uma transfusão?

A doação de sangue só é considerada adequada para transfusão após passar pelo rigoroso processo de triagem, coleta, testes, separação, armazenamento e processamentos. Isso a torna extremamente segura.

Contudo, existem casos onde podem ocorrer reações alérgicas, edemas pulmonares, insuficiência cardíaca ou alterações dos níveis de potássio de sangue. Tudo depende da situação em que o paciente se encontra e como está o seu sistema imune.

Indica-se que os procedimentos sejam realizados em locais adequados e com acompanhamento médico. Além disso, o uso de um software para bancos de sangue, como o RealBlood, pode auxiliar durante todo o processo.

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