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NOVEMBRO AZUL – COMBATE AO CÂNCER DE PRÓSTATA

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O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais frequente em homens no Brasil. Ele ocorre quando as células deste órgão começam a se multiplicar de forma desordenada. A doença pode demorar a se manifestar, exigindo constantes exames preventivos para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal.
 
Números da doença:
São 60.000 novos casos de câncer de próstata no Brasil segundo o INCA
Sendo descoberto precocemente a doença tem 90% de chances de cura
São cerca de 13.000 mortes por ano
1 morte a cada 40 minutos
 
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, semelhante a uma castanha com 20 gramas. Fica localizada abaixo da bexiga e a sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
 
Na fase inicial o câncer de próstata não apresenta sintomas, e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura.
Os principais sintomas são:
Dor óssea                                  Dor na urina e/ou no sêmen
Dor ao urinar                            Vontade de urinar com frequência
 

A ausência de sintomas não garante que não há problemas. Por isso, faça os exames preventivos e cuide da sua saúde!

 

                          Fatores de risco:

Histórico familiar de câncer de próstata – pai, irmão ou tio com a doença

Obesidade – excesso de peso pode contribuir para o desenvolvimento do tumor

Raça – Homens de pele negra sofrem maior incidência deste tipo de câncer.

 
A única forma de se garantir a cura do câncer de próstata é pelo diagnóstico precoce. Mesmo com a falta de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 sem estes fatores, devem ir anualmente ao urologista para fazer o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e a presença de nódulos suspeitos, além de fazer o exame de sangue PSA (antígeno prostático especifico).
 
O tipo de tratamento vai depender do estágio da doença em cada paciente. Ex.:
 
Doença localizada – confinada a próstata:
– Vigilância ativa: acompanhamento clinico rigoroso da doença. É uma opção de conduta em tumores pequenos, iniciais e pouco agressivos.
– Cirurgia radical da próstata: conhecida também como prostatectomia radical. Pode ser aberta, laparoscópica ou robótica.
-Radioterapia: é uma forma de tratamento que utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células cancerosas que formam o tumor.
 
Doença localmente avançada – quando ultrapassa os limites da próstata:
– Cirurgia radical: muitas vezes, em associação com a radioterapia, além do bloqueio hormonal.
– Radioterapia: na maioria das vezes, em associação com o bloqueio hormonal.
 
Doença avançada – quando espalha para outros órgãos, como ossos, gânglios e pulmões
– Tratamento clínico: com hormonioterapia, quimioterapia e novas drogas orais, que melhoram a qualidade de vida e aumentam a sobrevida.
– Tratamento com radiofármacos: recentemente foi aprovado no Brasil, a aplicação de um novo medicamento radioativo (radioisótopos), para emprego em situações especiais para pacientes com doença metastática resistente ao tratamento usual. Tem potencial de melhorar os sintomas, diminuir complicações ósseas caudadas pela doença e de ganho de sobrevida.
 
 

Fonte das informações campanha Lado a Lado Pela Vida https://www.ladoaladopelavida.org.br/campanha/novembro-azul